PÍLULAS DE CONHECIMENTO

Como vender em tempos de Covid. Escritório físico ou Escritório digital.

por MEDIAÇÃO INTELIGENTE

22 September 2021    •  4 minutos de leitura

Mais de um ano e meio desde o início da pandemia, ainda hoje não recuperámos a tão almejada normalidade. E dada a situação atual em que nos encontramos, tudo aponta para o facto de que as medidas e restrições de segurança vão estar connosco durante bastante tempo. Tendo isto em conta, como podem as mediadoras continuar a vender num escritório físico?

Como vender em tempos de Covid

A primeira medida tomada desde a altura do confinamento domiciliário foi a de iniciar o teletrabalho. Embora inicialmente houvesse uma certa relutância como resultado da própria natureza dos seres humanos, pouco a pouco temos vindo a habituar-nos a ela. Contudo, existe ainda uma lacuna no que respeita a uma multiplicidade de circunstâncias que podem ocorrer durante o horário de trabalho, bem como uma tendência para que estas se prolonguem para além do horário estipulado.

Por outro lado, as próprias empresas também tiveram de levar a cabo um processo de reorganização e uma adaptação de emergência à digitalização. Todas as mediadoras que ainda não tinham optado pela utilização de software avançado, viram-se na obrigação de o fazer para poderem continuar com a sua atividade.

Mas depois desta medida inicial que já assimilámos, que outras medidas deveriam as mediadoras de seguros tomar para se adaptarem às novas necessidades dos dias de hoje num escritório físico e continuarem a prestar os seus serviços sem riscos?

Adaptação do escritório físico

Desde que a metodologia de trabalho não mude completamente para a de um escritório virtual, os escritórios físicos devem respeitar os regulamentos relativos à capacidade, distâncias de segurança e medidas de proteção.

Uma vez que os escritórios não têm um número excessivamente elevado de colaboradores e as visitas de clientes não são massivas, a utilização de painéis ou divisórias protetores de metacrilato, juntamente com máscaras, devem ser suficiente para continuar com as interações entre empresa e cliente sem risco. Outra alternativa é criar um sistema baseado em marcações que evite as aglomerações, mas que ainda permita que o cliente seja atendido como habitualmente.

Além disso, é aconselhável optar por dispensadores de gel hidroalcoólico que se acionam com o pé ou que sejam eletrónicos. Deste modo, reduzem-se os contágios. Por outro lado, no caso em que as entradas e saídas sejam muito frequentes, existe também a possibilidade de instalar sistemas biométricos de reconhecimento facial. Podem ativar ou restringir o acesso automaticamente, sem contacto com o monitor e mantendo assim uma distância de segurança.

Novos canais para as relações com clientes e equipas

Quando a deslocação física não é possível ou simplesmente prefere-se optar por opções mais seguras, as mediadoras devem oferecer novos canais de comunicação. Como anteriormente as reuniões ou marcações costumavam ter lugar presencialmente num escritório físico, o telefone não era utilizado por ser um meio demasiado impessoal, sendo que as videochamadas eram vistas como demasiado intrusivas.

No entanto, adaptámo-nos à interação a partir de casa. Agora, tanto o telefone como a videoconferência fazem parte do nosso quotidiano e podem ser utilizadas de indistintamente com as marcações presenciais. Mas não só para o cliente, mas também com a própria equipa comercial. As videochamadas permitem à equipa permanecer unida num escritório virtual e estabelecer laços emocionais de apoio.

Redes sociais e chats

Para além destes canais, as redes sociais são também outro canal com um elevado potencial. Não só permitem criar uma comunidade com os seus seguidores, como também facilitam uma interação rápida e de proximidade para o cliente. Finalmente, e face à instabilidade económica, os clientes exigem mais informação, e um dos canais escolhidos é o WhatsApp, que para além de facilitar a documentação também se revelou útil para o envio de fotos de riscos.

Digitalização de procedimentos

Desde o início da pandemia, todas as aberturas de conta tiveram de ser realizadas por correio eletrónico. Devido à comodidade e economia de tempo, os clientes estão abertos a continuar com este procedimento. É, portanto, a vez dos mediadores digitalizarem todos os trâmites relativos à documentação e darem lugar a um escritório digital.

Após um ano inteiro de instabilidade e mudanças contínuas, tornou-se claro para nós que o que inicialmente parecia inalcançável passou a fazer parte da nossa normalidade. E para além dos procedimentos e comunicações digitais, as próprias transações deram o grande salto para a via digital. Uma alternativa que continua a demonstrar as suas vantagens e que, tal como as restrições, parece que por agora também vão ficar connosco.

 

 

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